18 de outubro de 2011

Mais um dentinho!

Já mencionamos que a dentição da Cora é bastante difícil. E é. Recentemente, ela teve uns dias de febre, côcô mole e brilhante, falta de apetite e muito dengo. Chutamos e acertamos: dente novo na área, ou melhor, na arcada! Molar ou pré-molar superior esquerdo. Somente ontem consegui senti-lo.

Agora são, ao todo, 11 dentinhos. Seis na arcada inferior e cinco na superior.

Aproveitando para registrar o tempo. Desde que voltamos para Rio da Conceição, os dias (e as noites!) estavam extremamente quentes. Estava até perdendo a graça, não fossem os banhos de rio para refrescar, a gente tinha derretido.

Como costumo mencionar nas minhas palestas, o Cerrado tem duas estações do ano bastante distintas: seca e chuvosa. Daí que no início de outubro começou, sem muitos avisos a estação chuvosa no Jalapão. O Jalapão está nos domínios do Cerrado, mas seu regime de chuva é bem nervoso... na verdade, aqui não começam as chuvas... começam as tempestades!

Segunda-feira, de madrugada, tinham trovões embaixo da cama, raios mil na varanda!

Lava tudo, chuva! Lava!

15 de outubro de 2011

Aos 7 anos se ama

Hoje eu e Louva completamos 7 anos de casados.

Ganhei um lindo e emocionante presente do meu homem...

Aos 7

Minha senhora, me ensinaram que depois do 7 vem o oito,
porém também me ensinaram que aos o 7, vem a possibilidade do infinito.
Incrível como temos a facilidade de nos apaixonar de um ser que pode ser o ser mais SEReno
que a loucura do mundo ode nos apresentar.

Quando carrega, é pata, 
quando ama, é sana,
quando trabalha  não falha,
quando é mulher, não tem pra quem quer,
quando é mãe, não tem pra ninguém
e comigo, sempre me tem.

passado o tempo, me sopra o vento 
dizendo que assim estou a contento.
Anos e anos de alegria passamos, amamos e bastante conversamos
e felizmente contente estamos.
No duro batemos para furar
no macio aconchegamos para de suas nuvem-jubas lembrar.

Vieram Elas, acompanhando a mamãe, muito belas, 
anjos com sua importancia, chegaram chegando.
O coracao aumentando para ir recepcionando o harém do papai
que sempre esteve funcionando.
Viagens fizemos, mudanças acontecendo.
De casa em casa nos viramos, crescemos e como um casulo metamorfoseamos.
Nos conhecemos nos estudos,
desde criancinhas convivemos e 
nos graduando fomos amando.
Agora chega o 7, valeu cada minuto, cada abraço,
cada grito, cada beijo, cada desejo, cada barriga, cada lambida, cada saída, cada ano.

Aos 7 esta bonito,
agora quero o infinito.
 


Re-mudando, reafirmando

No último fim de semana, os Divovós vieram trazer de volta nossa mudança. Já tínhamos encaixotado quase todos nossos pertences, que foram passear em Brasília e agora voltaram pra casa...

Aproveitando a rápida visita, colhemos e comemos muitos cajus e mangas, tomamos banhos de rio, fizemos pequizada, jiboiamos e curtimos uns aos outros...

Familia nas areias do Rio Manoel Alves
São os registros do fim de semana:

Cora recebendo o presente de dia das criancas dos Divovos

Uba! Uba! Caiuh!

Mamae, Cora e Celeste refrescando

Divovos namorando e refrescando

11 de outubro de 2011

Saudade do papai

Eu e Cora torcemos pra ontem e hoje passar bem rapidinho, pra chegar logo o dia 12 e o papai vir pra casa ficar com a gente.


Mas infelizmente uma emergência e papai e teve de fazer plantão, por isso nao vira...  ahhhhhhhhh!


Aproveitando para parabenizar a Tia Dani!!!! Feliz aniversario, Tia! Amamos muito você!

7 de outubro de 2011

Desmamando a Cora

Muitos sabem da minha peleja, persistência e vontade de manter a Cora amamentando leite exclusivamente materno durante seus primeiros seis meses de vida. Foram varias dificuldades enfrentadas... Inicialmente, eu tinha muito, muito leite. O quarto vivia cheio de pingos de leite no chao e caminho do banheiro ao quarto tambem, pois durante e depois do banho o peito jorrava. Tive aquele peitao verde/azulado, brilhante, cheio. 

Mas dai vieram as dificuldades e a primeira delas foram as rachaduras. Doia horrores quando a Cora sugava. Eu convulsionava de dor e depois ficava toda entrevada de tantos que meus nervos se repuxavam enquanto amamentava.

Depois das rachaduras, veio a infecção urinaria. Tive que tomar antibióticos e remédios que diminuíam a produção de leite  - efeito colateral expresso na bula.

Juntando tudo isso, senti-me bastante sozinha e insegura. Louva estava finalizando o trabalho de livreiro e nao pudia ficar muito conosco no primeiro mês. E eu era marinheira de primeira viagem...

Foram mais de 15 visitas ao banco de leite do HRT, ingestão de medicamentos alopáticos e homeopáticos, cuscuz, canjica, sopa, cural, melado, rapadura, chás... 

Diante de todo meu esforço e desespero, ainda tinha que ouvir "eh só psicológico". Esse "só" nunca foi tao infinitamente plural na minha vida. Quem nunca passou por isso nao tem ideia do que se passa.

Mesmo com todas as adversidades, nunca desisti. Cora ama mamar e acho que eu amo ainda mais que ela te-la em meu peito. E juntas, seguimos amando-mamando ate que... Celeste!

Engravidamos quando Cora tinha exato 1 aninho. Muito cedo pra tirar o peito, pensei. O Dr. petrus falou que teria que desmamar a Cora ate a 18ª semana de gestação, pois a estimulação do mamilo poderia provocar contrações a partir dai.    

A verdade eh que completei 18 semanas de gestação e nao tinha conseguido tirar o peito da Cora.  Nao tinha me esforçado de verdade. Se ela chorava, ou caia, ou acordava no meio da noite, eu dava o peito. Creio que o processo de largar o peito estava muito mais difícil pra mim do que pra ela. Simplesmente eu nao sabia o que dizer pra ela. Acho que nao sabia o que tinha que dizer pra mim mesma...

Enfim, fui conversando comigo mesmo e pedindo clareza nos meus pensamentos. Foi quando um dia consegui dizer "Filha, agora precisamos guardar o mama. Temos que economizar, porque o bebe vai chegar na nossa família e ele nao sabe comer, só sabe beber leite..." - "bebe?" - "eh... o bebe vai precisar de muito leitinho pra poder crescer, vamos guardar?" - "guada!".

E, assim, seguimos conversando eu e Cora, amadurecendo a ideia do desmame. Sem traumas e por amor a Celeste!

Dai hoje, enquanto tirava a rouppara tomarmos banho juntas, ela pegou os meus peitos com as duas mãos e disse "este, este", dizendo que eram pra Celeste, numa boa... fiquei emocionada... orgulhosa...

5 de outubro de 2011

A vida com Cô-côco

O retorno pro Tocantins nos está instigando algumas mudanças. Estamos doidos por uma casa maior... mas ainda não tem nada certo no alvo.

Outra mudança, da qual estamos colhendo frutos imediatos é a substituição da Vanda pela Dona Socorro, ou Cô-côco, como diz a Cora. Muito caprichosa e carinhosa, estou satisfeitíssima! Tenho saído de casa com a Cora no colo dela dando "tchau, mamãe". Saber que ela está ficando em casa com outra pessoa numa boa e se despedindo de mim na hora de ir pro trabalho é sinal que está sendo bem cuidada.

No primeiro dia que saí de casa pro trabalho deixando Cora com D. Socorro, quando voltei no almoço, D. Socorro estava cantando pra Cora, que dormia como um anjo nos seus braços. Linda cena. Fotografei e posto aqui pra vocês conhecerem a nova pessoa de nossas vidas.



Os móveis da casa, cantos e avessos nunca estiveram tão limpos. Sem eu precisar pedir NADA. Como eu precisava de alguém proativo assim...

Aproveitando o post para contar das peripécias da Cora.
Estivemos em Barreiras na última semana, visitando o papai. Um dia, fomos deixar o papai no serviço e a Cora não queria perdê-lo de vista, por isso, não aceitava ir embora. Falei "filha, nós só viemos deixar o Papai no trabalho. Ele vai trabalhar agora e depois volta pra ficar com a gente mais um pouquinho", ela "babaiá?", eu "é, trabalhar, depois papai vai pra casa". Estendendo os braços pra dentro do escritório: "babaiá, qué! babaiá, qué!".

4 de outubro de 2011

Adeus Brasília vou pra outra cidade

Definitivamente, Brasília não é mais pra gente...

Na tarde do último dia legal para eu me apresentar no escritório em Brasília, apresentei minha carta de desistência de remoção. 

A saída de Rio da Conceição estava muito difícil. O coração dizia não vai, mas a razão dizia vai sim. Resolvemos ouvir o coração.

De certo que aqui no Rio não tem a gran-família, nem estrutura médica, nem açaí na tigela, nem hipermercado, nem variedade de frutas e verduras, tão pouco um cineminha... mas também não tem trânsito, poluição, aglomeração, viroses-mil, correria, consumismo, estresse, insegurança, frieza, carros, barulhos, sirenes, alarmes, elevadores, presenças-ausentes, disputas, maquiagens...

Aqui é simples assim: tem berço de águas, porta aberta, praça, natureza, cerrado em cio, ar puro, amigos, cachoeiras, araras, vizinhança, qualidade de vida. Nada de shoppis.

O principal motivo da nossa mudança para Brasília era para ficarmos perto da família. Mas, em compensação, eu ficaria muito mais distante da nossa célula familiar. É que moraríamos a uma hora de distância do serviço, com trânsito, (ou seja, duas horas ao fim do dia: uma pra ir, outra pra voltar); sem tempo para ir em casa almoçar, ou ficar menos de 1 hora em casa no almoço. Enfim, eu ficaria o dia inteiro longe das minhas crianças. E isso eu não quero pra minha vida, conscientemente. De que adiantaria estar perto da gran-família sendo que eu estaria longe da minha própria? Nã-nã. 

Estar o maior tempo possível com meus filhos é o que quero. Aqui, demoro três minutos de caminhada pra chegar no serviço. Impagável o tempo que ganho morando perto do trabalho! Isso é qualidade de vida. Quero eu mesmo poder levar meus filhos pra escola, almoçar com eles todo dia, tomar banho junto, ter tempo e disposição para com eles brincar... cada cinco minutos a mais juntos por dia, significa pessoas mais cheias de amor no futuro.

Meus filhos são prioridade agora. Cora gosta demais daqui. Portas sempre abertas, areia do rio, natureza, amiguinhos doces... aqui ela é livre e muito feliz!

Somos todos muito felizes aqui. Por isso dizemos, sorrindo:
FICOOOOOOOOOOOOOOOOOO!

Céu de um azul Celeste, Celestial...

É menina! Cora vai ganhar uma companheira!
Quarta-feira passada fomos na Dra. Andreia fazer a ecografia morfológica do 2º trimestre. Graças a Deus, tudo perfeito, nenhuma alteração detectada! Tudo ótimo e o bebe se desenvolvendo normalmente!

Papai não pôde estar presente, pois estava na Bahia trabalhando, mas ficou ligado no viva-voz, acompanhando tudo, tim-tim-tim-por-tim-tim. O Papai não queira que soubéssemos o sexo do bebe. E bem na hora, o bebe colocou a mão entre as pernas e não deixava ver anda! Papai comentou "obediente desde já"... mas loguinho a sapeca mostrou a perereca e o coração explodiu de alegria! É Celeste que vem pra gente!

De certo não tão emocionante como saber momento do parto, mas muito especial o momento da descoberta indireta também...

Bem-vinda a Céu, que vem iluminar ainda mais nossa família!