8 de janeiro de 2012

Onde? Como e por que?

Há mais de mês em Brasília. 
Na espera do brilho da Celeste. 
Que está guardada em mim, me iluminando por inteira, me fazendo mais inteira.

Adaptação difícil essa do interior pra cidade. Muito mais que o contrário. Acostumamos mesmo com o mato, com o simples, com o nosso lar. Superada a adapatação, estamos super confortáveis por aqui.

A família está nos recebendo com imenso amor, atenção e paciência. Sabemos que damos muito trabalho... é esse nosso jeito desleixado de viver estrambelhado! Obrigada por tudo, família!

Na semana que chegamos em Brasília, bem no dia do aniversário do Vovôzão, nasceu mais um dente de Cora. Pré-molar superior direito. Febre, coco mole e muita irritação marcaram mais um processo de dentição. 

Grande orgulho ainda não mencionado, mas há quase dois meses em estágio: é Cora deixando as fraldas. Tivemos uma conversa quando das minhas férias em outubro: "filha, a partir de agora, a mamãe não vai mais colocar fraldas na Nega. Quando a filhinha quiser fazer pipi ou coco, ela vai falar pra mamãe: 'mamãe, quero fazer pipi', ou 'mamãe quero fazer coco' e então nós vamos usar o vaso, ok?" - "tá".

No mesmo dia, ela não fez mais xixi nem coco nas calças, pediu para mim todas as vezes. Fiquei super orgulhosa! E isso se repetiu durante todas as minhas férias. Muito esperta nossa amada. 

Detalhe: o Vovô Célio fez um troninho pra Nega, mas ela se recuusou a usar. Por isso, resolvemos utilizar o redutor de assento no banheiro, o que ela adorou!

Porém... logo as férias acabaram e na minha ausência, apesar de eu ter conversado com ela pra pedir para a Socorro levá-la ao banheiro e ter conversado com a Socorro sobre o processo, ela voltou a usar fraldas. Segundo a Socorro, Cora não dizia para ela que precisava ir ao banheiro. Achei estranho, pois comigo e com o Louva em casa, ela pedia sempre. Senti que essa é era uma missão mamãe e papai, que só seria estabelecida com nossa presença diária, o que está se dando aqui em Brasília.

Chegando em Brasília, resolvemos reintroduzir a ideia de usar o troninho feito pelo Vovô. Dessa vez, ela aceitou numa boa. Melhor ainda, pois como está ao alcance dela, tem vezes que ela vai sozinha pro troniho fazer suas necessidades.

Ainda tem dias que faz xixi na calcinha, seja porque não dá tempo de correr pro troninho ou por outro motivo. Ai, ai... a verdade é que essa garotinha me enche de orgulho a todo momento.

Aqui em Brasília, Cora também passou uns dias muito anti-social, irritada e chorona. Era não pra tudo e todos. Uma verdadeira onçinha! Adaptação e dentição contribuíram. Foram dias difíceis. Ela só queria fiacr comigo, no colo. e eu com todo meu barrigão de fim de gestação, também sofrendo com adaptação... Nuh! Confesso que minha paciência e habilidade de mãe foram colocadas à prova. Daí logo percebi que o incondicionável amor de mãe é a fonte das forças necessárias para driblar esses momentos. Confesso que meu amor cresce a todo momento!

Ainda bem que, superada as dificuldades de adaptação, Cora tem melhorado seu comportamento em casa e em público a cada dia. Está super faceira e enérgica. Apesar da dentição continuar marcando touca... agora são as presas que estão dando sinais de surgir.

Cora demonstra contentamento com a chegada da irmãzinha. Dá beijos, faz carinho e cócegas (essas últimas principalemnte) na barriga. O momento de passar o hidratante na "Teleste", é com ela mesmo! Acaricia a mana com muita alegria. Celeste corresponde às carícias da mana se mexendo no ventre.

Enfim, casa e coração prontos pra receber nossa estrelinha. Momento de muita expectativa. Ontem senti contrações e pensei que já a teria nos meus abraços hoje. Mas ainda não. Está confortável em mim, aproveitando nossa máxima intimidade. E eu, apesar de ansiosa, amando ter luz em mim!

Gestar é o máximo!

Nenhum comentário: